Apesar do acordo, a desconfiança permanece em Moçambique
Após vários meses de tentativas infrutíferas de consenso no quadro das suas rondas negociais, o governo e a Renamo, principal partido de oposição assinaram ontem um acordo para a despartidarização da função pública, um avanço que contudo não é suficiente para restabelecer a confiança no seio da classe política moçambicana.
Publicado em:
Questionado por Neidy Ribeiro, enviada especial da RFI em Moçambique, Damião José, porta-voz da Frelimo partido no poder, refere que se trata de um sinal positivo, contudo lamenta que se continue a protelar a desmilitarização dos homens da Renamo.
Damião José, porta-voz da Frelimo, entrevistado pela enviada especial Neidy Ribeiro
Mesmo posicionamento não tem José Lopes, porta-voz da bancada parlamentar da Renamo, para quem isto é o reconhecimento de que a função pública tem estado partidarizada.
José Lopes, porta-voz da bancada parlamentar da Renamo, entrevistado pela enviada especial Neidy Ribeiro
Por sua vez, Sande Carmona, porta-voz do MDM, mostra-se céptico quanto à aplicação deste acordo de princípio, todavia lembra que é fundamental pôr termo ao conflito de interesses entre o Estado e a Frelimo.
Sande Carmona, porta-voz do MDM, entrevistado pela enviadas especial Neidy Ribeiro
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro